A decisão foi tomada mal o Chico viu
um dos muitos barcos encalhados - Tínhamos que tirar um dia
para ir mergulhar num deles, desse lá por onde desse! Saídas de mar seguiram-se
e os dias foram passando com a data do voo de regresso deles cada vez mais próxima.
E nada de barco afundado. Ontem eles tinham que fazer observações a partir do Ilhéu
das Cabras mas uma corrente improvável de acontecimentos levou-nos até Micolo onde “apanhámos” a canoa do senhor Hilário (9869339) por uns simpáticos 350.000
STD (+-14€ incluindo gasolina). Num instante estávamos a empurrar a canoa debaixo
do olhar curioso de toda a gente naquela praia movimentada, no instante
seguinte estávamos a molhar os pés na água do ilhéu. A contagem foi fraquita
mas o mesmo não pode ser dito do que se passou debaixo das ondas. Os peixes
eram mais, maiores, e mais variados, havia mais esponjas, mais corais, e mais
saudáveis, um túnel escavado nas rochas aqui e ali, tudo muito vivo e colorido, mas foi
quando fizemos uma curta paragem num dos muitos barcos afundados que as coisas
ficaram realmente interessantes! Toda a estrutura
está revestida de vida marinha e é realmente espectacular voar por entre todos aqueles cabos e cordas, mergulhar debaixo da proa encalhada na areia branca, passar junto ao casco
com todos os peixes a nadar indiferentes à minha presença. Adorei, e nem sei
porque é que não tinha feito isto antes! Pelo dinheiro que se pagou, vale bem a
pena! Até imagino que o senhor não se importasse de fazer a viagem directa até
ao barco afundado por 200.000 STD (já que 125.000/150.000 era o preço da
gasolina até ao ilhéu – que obriga a uma viagem maior.)
E deixo aqui uma das filmagens feitas por lá. Quando a internet o permitir hei-de meter algo com melhor qualidade!)
E não se iludam! A água estava cristalina! O barco é que era grande!
ResponderEliminarCaraças, que espetáculo!!!
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